Os rapazes ainda vão ter de esperar…

A noite avança com as horas. Para os casados, a fogueira está vista e o interesse foi-se com os que rumaram a suas casas. Junta-se então um grupinho e vão para o café, onde há outra lareira acesa. O jogar às cartas vem de longe. Faz-se na aldeia, todos os domingos. Mas houve um ano em que o tédio de todos os outros dias e a grandiosidade daquele exigiram algo de novo. Vítor Sousa viu nascer a novidade. “Fartaram-se da sueca e decidiram mudar para a lerpa.” Criou-se então o grupinho que a joga, agora todos os anos. “Ainda se juntava mais que uma mesa: uns viam, outros jogavam”, conta Mário Costa. “Era mais para passar o serão e às vezes já é de dia quando saímos de lá.”

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