Covilhã vai ter colégio privado

Com capacidade para 800 alunos, a Escola Internacional da Covilhã vai ser construída junto ao Complexo Desportivo e deverá abrir em 2008

O grupo Gestão de Participações Sociais (GPS) vai criar a Escola Internacional da Covilhã junto ao Complexo Desportivo. O projecto deverá criar 200 postos de trabalho e integrará o ensino desde o pré-escolar até ao 12º ano. Prevê-se que entre em funcionamento no ano lectivo 2008/2009. O líder do GPS, António Calvete, assinou na quarta-feira, dia 13, um contrato com a autarquia, através do qual a Câmara Municipal da Covilhã cede um terreno de 15 mil metros quadrados pelo valor de 400 mil euros. António Calvete diz que o colégio não foi pensado apenas para o concelho da Covilhã, mas para a Beira Interior, com um universo populacional de 250 mil pessoas. Adianta ainda que o importante é que as famílias criem aqui raízes e aponta a universidade e o hospital como uma mais valia.
Orçada em dez milhões de euros, a obra deve arrancar “dentro de dois ou três meses”. A escola, de acordo com Paulo Ferreira Coelho, um dos consultores do projecto, assegurará horários prolongados, transporte, e espaços que vão do teatro à música. “Todos os blocos estão ligados quer por jardins, quer por áreas interiores: corredores suspensos interiores. Procurámos de facto essa harmonia. E tem também a área desportiva”, diz o consultor.
Carlos Pinto, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, está satisfeito com o acordo e diz que há a possibilidade desta escola integrar a Escola Profissional de Artes da Beira Interior (EPABI). Referindo que “os tempos exigem cada vez maior necessidade de resposta de formação”, Carlos Pinto adianta que este será um “colégio de qualidade”, bilingue e que “até ensinará o mandarim”. Apesar da autarquia estar satisfeita, o Sindicato dos Professores da Região Centro encara o projecto como uma ameaça às escolas públicas do concelho.