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AAUBI propõe gabinete de apoio à transição para Bolonha

Com a adequação dos cursos ao processo de Bolonha, a AAUBI quer criar um gabinete de apoio a alunos e docentes. Se proposta for aceite pela reitoria da UBI, prevê-se que arranque já em Janeiro

> Cátia Felício

Para apoiar alunos e docentes da Universidade da Beira Interior (UBI), a Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) propõe a criação de um gabinete de apoio à transição para Bolonha.
”Há licenciaturas nesta universidade que ainda não estão a funcionar de acordo com o paradigma de Bolonha”, diz Rui Pedro Dias, técnico oficial de contas da AAUBI. “Portanto, este órgão [Gabinete de apoio à transição para Bolonha] vem no sentido de poder combinar todas estas funções e servir para emitir um conjunto de recomendações, de pareceres, de sugestões, a quem de direito, portanto às instâncias próprias da universidade”.
Graus académicos, processo de acreditação e regras para a reorganização dos cursos devido à implementação do processo de Bolonha são pontos que o gabinete pretende focar. A proposta foi apresentada pela associação na semana passada e aguarda parecer da reitoria da UBI.
Para entrar em contacto com o gabinete, “serão criados canais próprios”. As dúvidas poderão ser colocadas por e-mail, fax ou pessoalmente. A associação está confiante que a reitoria aceitará este projecto.
O gabinete visa assegurar, com a reestruturação dos cursos, a acreditação de créditos já conseguidos nas estruturas antigas. O técnico oficial de contas da AAUBI diz que ao serem ouvidos alunos, docentes e director dos Serviços Académicos, se trabalhará “no sentido de vencer estes desafios da adequação para Bolonha. Quer em termos de impacto administrativos, quer em termos de impacto nos alunos”.
A estrutura do gabinete, proposta pela associação, é presidida pelo presidente do Conselho Científico da UBI, “que tem voto de qualidade sobre todas as matérias que são discutidas no gabinete”, diz Rui Pedro Dias. E acrescenta: “Depois é constituído pelos chefes de secções pedagógico-científicas, das unidades científico-pedagógicas da universidade, é constituída pelo presidente da associação académica, pelo presidente do Conselho Pedagógico, pelo director dos Serviços Académicos e por 11 alunos das estruturas representativas das licenciaturas, que são os núcleos”.
Na UBI coexistem ainda as duas estruturas: a anterior e a posterior à implementação do processo de Bolonha. O membro da associação diz que, na área das engenharias, um dos problemas está na acreditação por parte da ordem profissional. De acordo com o decreto-lei 74/2006, todas as adequações têm de estar prontas até ao ano lectivo 2008-2009. A AAUBI diz que, se for aceite, o gabinete estará em funcionamento até esta data. A iniciativa visa ainda analisar o impacto desta implementação deste novo paradigma na universidade.

 

 






Data de publicação: 2006-12-12 00:01:02
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