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“As candidaturas a reitor hão-de surgir no próximo ano”

> Eduardo Alves

U – Tem vindo a assumir diversos lugares de destaque dentro da instituição. É vice-reitor, presidente da Faculdade de Ciências da Saúde e também do Conselho Científico. É um percurso que o pode conduzir a reitor?
J. Q. –
Qualquer percurso pode conduzir a reitor. Qualquer um dos professores catedráticos da Universidade, com percursos diferentes do meu, se pode candidatar. Gostava de reafirmar que não é isso que está em causa neste momento e as candidaturas a reitor hão-de surgir no próximo ano. Neste momento temos de dar resposta a outros desafios.

U – Mas já pensou numa candidatura?
J. Q. -
Neste momento há muitos “ses”. Porque acho que não é o tempo, nem para mim, nem para ninguém, de pensar nisso. Mas qualquer uma das pessoas com responsabilidades nesta instituição não pode dizer redondamente que não se vai candidatar. Temos algumas responsabilidades acrescidas, e nessa altura vamos todos ver o que dá. Por agora, não digo não, nem sim, digo “nim” (risos…)

U – Assume estas funções numa altura em que há profundas mudanças no Ensino Superior. Quais são os desafios que espera encontrar?
J. Q. –
Sou um dos grandes adeptos de Bolonha, e considero que se todos fizermos um pouco mais para nos aproximarmos dos objectivos de Bolonha, vamos melhorar significativamente a Universidade como um todo. E continuamos a ter os aspectos pedagógicos, mas também os científicos, na medida em que, o professor tem de dominar e produzir conhecimento científico para trazer saber às novas gerações.
Os desafios deste órgão, em relação a Bolonha são, numa articulação com o Conselho Pedagógico, tentar implementar Bolonha à realidade da UBI.
A articulação dos conteúdos científicos das unidades curriculares é uma preocupação que a Universidade tem de ter para formar com qualidade e dar competências aos jovens que nos procuram. Temos de saber definir competências, integrar o conhecimento e saber transmiti-lo.

U – Defende, portanto, a adequação de todos os cursos a Bolonha?
J. Q. –
Neste momento já não há volta a dar e tenho de defender a entrada de todos os cursos nesse sistema. Temos de enfrentar este desafio e cada universidade tem de aceitar Bolonha, também, como uma forma de melhorar e de reflectir sobre o que se passa dentro da Universidade.
Fala-se muito em novas metodologias e abordagens de ensino, na componente pedagógica, mas estou muito preocupado com a componente científica, que tem de ser olhada de uma forma mais integrada.

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"Qualquer percurso pode conduzir a reitor"


Data de publicação: 2006-12-05 00:00:00
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