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O Covilhã não conseguiu mais do que um empate em sua casa

Covilhã mais longe do título

O Sporting da Covilhã continua longe do nível exibicional exigido a quem se assume como um candidato natural à subida de escalão. Os serranos voltaram a tropeçar em casa perante um adversário que desde cedo se conformou com o empate a zero.

> Andreia Sofia Aleixo
> Helder Filipe Prior

A época ainda nem vai a meio e o Sporting da Covilhã já se encontra a dez pontos do líder Fátima. Os poucos adeptos que se deslocaram no domingo, 26, ao Complexo Desportivo da “cidade neve” viram a sua equipa proporcionar um espectáculo pobre frente a um Penalva igualmente pouco inspirado mas com muita consistência defensiva.
As duas equipas estiveram adormecidas durante grande parte dos 90 minutos, muito por culpa de um Covilhã pouco esclarecido e incapaz de pautar o ritmo do jogo. De facto, a equipa orientada por Victor Cunha surpreendeu pela estranha passividade demonstrada e num jogo em que a inspiração andava longe, exigia-se mais transpiração e persistência a uma equipa que vinha de uma vitória gorda em Avanca.
A primeira situação de perigo (de resto a única de uns 45 minutos muito pobres) aconteceu à passagem do minuto cinco quando Paulo Campos, na cobrança de um livre directo descaído do lado esquerdo do ataque serrano, obrigou Tó a uma defesa apertada e de recurso. A partir daqui os jogadores do Penalva avançaram no terreno e passaram a defender mais à frente, obrigando os “Leões da Serra” a recuar e a jogar sob mais pressão. O que é um facto é que o 4-4-2 apresentado pelo Penalva funcionou muitas vezes como losango no meio campo e isso permitiu aos pupilos de Rui Vitória fazer uma correcta leitura do jogo, bem como, ocupar todos os espaços por onde a equipa serrana poderia desequilibrar. A velocidade do meio-campo dos forasteiros fazia a diferença e o Covilhã teve sempre muitas dificuldades para assumir o jogo e sair a jogar. Com uma temporização demasiado lenta para quem se assume como um candidato aos lugares cimeiros, os serranos realizaram uma primeira parte que não deve constar no mapa do futebol.
Os primeiros vinte minutos da segunda parte trouxeram mais do mesmo, ou seja, um Penalva mais forte do ponto de vista físico, mais combativo e, sobretudo, disposto a continuar com o controlo do jogo. Apostados em aproveitar os erros do adversário, a equipa forasteira esteve perto de marcar em duas situações, mas primeiro o guarda-redes Igor e depois o defesa central Alex negaram o golo a Lopes que entrara ao intervalo.
O Covilhã acabou por despertar na parte final do encontro e, ao minuto 66, Paulo Campos esteve perto de corresponder da melhor forma o canto apontado por João Cardoso, mas a bola acabou por embater na trave. Já em tempo de compensação foi o próprio João Cardoso a estar perto do golo quando, na cobrança de um livre directo descaído sobre o lado direito, levou a bola a embater novamente na trave da baliza defendida por Tó. O jogo terminaria pouco depois e a igualdade a zero espelha bem o comportamento das duas equipas em campo. Do lado do Penalva, o técnico Rui vitória era naturalmente um homem mais satisfeito, já que, o empate no Complexo Desportivo permite-lhe manter a vantagem de dois pontos sobre um Covilhã com muito trabalho pela frente. O técnico serrano, por seu lado, assume que a equipa não esteve bem, " a equipa jogou com altos níveis de ansiedade", mas reitera a ideia que continua a acreditar na subida à Liga de Honra.


O Covilhã não conseguiu mais do que um empate em sua casa
O Covilhã não conseguiu mais do que um empate em sua casa


Data de publicação: 2006-11-28 00:10:00
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