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Cinema polaco passa despercebido

Enquadrado numa série de actividades relacionadas com a Polónia, realizou-se, entre os dias 20 a 24 de Novembro, um ciclo de cinema Polaco. O evento, apresentado na Cinubiteca, contou com dez filmes de prestigiados realizadores, entre os quais Roman Polanski.

> Stephane Oliveira
> Susana Goncalves

A cinematografia polaca preencheu as sessões da Cinubiteca com filmes de Roman Polanski, Adrzej Wajda, Stanislaw Bareja,  Dariusz Gajewski e Jery Stuh, entre outros.
Roman Polanski, o polémico cineasta, fugido desde 1978 dos Estados Unidos, acabou por ser a principal atracção. A fama de Polanski, explica-se, para além do seu reconhecido talento, pelo facto de ter sido marido de Sharon Tate, uma conceituada actriz americana, assassinada brutalmente pelo clã de Charles Manson. Todavia, nem todas estas histórias foram suficientes para reunir o interesse esperado pelo público.
Ademais o cinema polaco não é só Polanski e quem assistiu à montra comprovou isso. "A metamorfose" de Lukasz Barczyk que retrata metaforicamente a obra literária com o mesmo nome, de Franz Kafka, foi bastante apreciado pela fraca assistência do evento, como frisa Miguel Aguiar, aluno de Cinema na UBI. "O cinema polaco não produz propriamente Blockbusters, mas já trouxe à sétima arte muitas coisas inovadoras. A nível temático tem a tradição do absurdo e isso é algo bastante interessante.
A crítica geral ao ciclo de cinema foi positiva,  mas ficou manchada pela reduzida afluência, facto que talvez se explique devido aos filmes não estarem legendados ou dobrados em Português.

> fred @ ubi . pt em 2006-12-06 08:52:34
Repórteres do Urbi@Orbi passam despercebidos Acompanhei todas as sessões deste ciclo, que ajudei a organizar. Tendo como referência os últimos ciclos de cinema aqui realizados, não se pode dizer que este tenha passado despercebido. Estou a lembrar-me de situações em que alguns filmes nem chegaram a ser projectados porque não havia um único espectador na sala (mas isso também é frequente acontecer no Teatro Cine ou nas novas salas do Continente). Precisamos de referências para tentar perceber os acontecimentos… O ciclo de cinema polaco, agora apresentado, teve uma média de quinze espectadores por sessão. A presença dos alunos do curso de cinema, neste ciclo como noutros realizados na Cinubiteca, foi insignificante (o ciclo de «cinema cru» continua a ser a curiosa excepção). O filme «A Faca na Água», do realizador Roman Polanski, legendado em português, foi dos menos visto neste ciclo (9 espectadores). Foi recomendado aos alunos de fotografia do segundo ano de cinema, entre outras razões, pela sua enorme riqueza visual. Nenhum deles viu este filme. Os filmes legendados em inglês e o documentário dobrado em espanhol tiveram espectadores polacos (em maioria), espanhóis e portugueses (estes em minoria). Durante esta semana, nenhum jornalista do Urbi@Orbi contactou a organização do evento e a sua presença ao longo da semana passou completamente despercebida. Não consigo perceber a imagem que ilustra este artigo. Duvido que ela pertença a qualquer um dos 10 filmes exibidos e desafio os autores da notícia a identificarem-na. Um grupo de estudantes Erasmus, presença regular neste ciclo, manifestou interesse na realização de uma mostra de cinema português. Vamos organizá-la. O cinema continua. Frederico Lopes






Data de publicação: 2006-11-28 09:35:59
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