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D. Perpétua e Lopes ensaiam num cenário em construção

Humor e Amor no Teatro das Beiras

Na recta final do Festival de Teatro da Covilhã, a companhia de teatro O Bando exibiu, no passado dia 22 de Novembro, a peça “Amanhã” de Almada Negreiros. “Uma peça de teatro dentro de uma peça de teatro” foi o que o excêntrico grupo ofereceu a um anfiteatro repleto.

> Silvia Joao Faria
> Isaura Costa

“A peça não é hoje, é amanhã!”: começou desta forma a peça que o Bando trouxe ao Festival de Teatro da Covilhã. A intensa chuva que caíu na noite quarta-feira, 22 de Novembro, não demoveu a numerosa plateia que compareceu no Teatro das Beiras.

A encenação e dramaturgia a cargo de João Brites, fundador d’O Bando, assim como a interpretação de Paula Só e Horácio Manuel primaram pelo humor e criatividade. A pequena sala ajudou à interacção dos actores com o público e as sonoras gargalhadas foram uma constante durante hora e meia.

“Amanhã” é a história de dois actores que ensaiam uma peça sobre marionetas com vida que se apaixonam. Ao longo da trama, o diálogo dos actores mistura-se com as falas das marionetas a ponto de se tornar difícil distinguir as emoções reais das emoções impostas pelo guião às marionetas. O cenário inicial, com apenas cinco velhos baús, vai-se transformando num complexo palco de marionetas, à medida que o enredo avança.

No final, as simples roupas dos actores mudam para trajes de Ponte da Barca e o vazio do palco está preenchido com o bragal de linho de Fornelos e rendas de bilros.

“Amanhã”, da companhia O Bando , revelou-se um sucesso Os comentários positivos continuaram fora da sala de espectáculos ainda acompanhados de gargalhadas discretas e sorrisos de satisfação.


D. Perpétua e Lopes ensaiam num cenário em construção
D. Perpétua e Lopes ensaiam num cenário em construção


Data de publicação: 2006-11-28 00:02:30
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