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Projectos para o mandato

> Eduardo Alves

U@O – Um dos pontos fortes deste mandato vai ser então a Secção Desportiva?
F. J. –
A aposta nessa área começou por ser feita há ano e meio. Este vai ser um ano de consolidar essa mesma actuação. Mas consolidar também a boa saúde desportiva e financeira da AAUBI. O desporto é onde se gasta mais dinheiro, mas penso que é muito importante nós voltarmos a ter peso nesta área a nível nacional. Por exemplo, há cerca de duas semanas, estivemos presentes numa reunião em Aveiro, da Liga Universitária de Futsal, e foi importante termos marcado presença. Isto porque, uma das propostas ali debatidas ia no sentido de alterar o actual modelo competitivo. Pouco a pouco temos de voltar a ocupar cargos de destaque a nível nacional.

U@O – E quais as restantes linhas mestras para o mandato?
F. J. –
O mais importante é voltar a chamar os alunos à Associação Académica e penso que aqui os núcleos vão ter um papel fundamental. Há alguns anos existiam 32 ou 33 núcleos de alunos, neste momento, com a situação regularizada na AAUBI existem 16 núcleos de licenciaturas, sem contar com os culturais. Pensamos que, pelo menos, esses 16 vão ter um papel fundamental. São núcleos que nós pretendemos apoiar quer na logística, quer no financiamento. Esperamos que eles desenvolvam actividades que chamem os alunos, mas que também desempenhem um importa-te papel a nível pedagógico. Uma das apostas fortes deste mandato vai ser a criação do Gabinete de Apoio à Transição para Bolonha. Primeiro para que nós tenhamos toda a informação necessária e depois para tentar vincular a Universidade a essa mesma informação, o que julgo essencial. Se este ano existiram problemas, penso que no ano que vem, ainda vai ser pior. Isto porque, a título de exemplo, não sabemos como vai ser o caso dos bolseiros. Com Bolonha, para se ter bolsa tem de se ter cem por cento de aproveitamento. Nós não achamos justo que por uma cadeira a pessoa deixe de receber bolsa. Estamos também a planear, a assinatura de um protocolo com a DECO porque na UBI pagam-se diversos serviços, sobre os quais não se tem a possibilidade de reclamar.

U@O – Para quando a abertura desse gabinete?
F. J. –
A nossa ideia é avançar com a constituição do Gabinete assim que termine a Recepção ao Caloiro. No Fórum Pedagogia, que se realizou no dia 10 de Outubro, tivemos luz verde do professor Carrilho, vice-reitor da UBI, para apoiar essa ideia.

U@O – Onde vai ser a sede desse gabinete?
F. J. –
De preferência na UBI, porque a Universidade foi uma das primeiras a fazer uma sede da sua associação académica, fora das instalações lectivas, ou seja, longe dos alunos e de onde se passam as coisas. Na altura acredito que tenha sido uma boa ideia terem tido uma casa própria, mas neste momento não é assim. Se formos lá, a sede está a cair aos bocados. Os próprios Serviços de Acção Social admitem a situação, mas dizem não ter verbas para a arranjar. Ainda agora com as intempéries que se têm registado tivemos inundações na própria sede. O Gabinete deverá funcionar na Universidade e estará em funcionamento durante três ou quatro anos.

U@O – No campo financeiro, qual a situação da AAUBI?
F. J. –
As dívidas rondam os 30 mil euros. Estamos a contar que no final da Recepção ao Caloiro, as contas todas feitas, o passivo da “Casa Azul” seja nulo. Neste momento estão criadas condições para começar de novo. Temos de pensar que o financiamento dos projectos é diferente. No caso do IPJ, esse apoio vai ser feito, projecto a projecto. Isto é, quanto mais se trabalha mais se recebe. E não podemos estar dependentes sempre dos mesmos, sobretudo da reitoria.

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"É muito importante voltar a ter credibilidade junto dos nossos parceiros"






Data de publicação: 2006-11-07 00:00:04
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