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A Guarda quer mais obras estruturantes no concelho

Autarquia aprova moção de repúdio ao PIDDAC

A Câmara da Guarda critica as verbas do Orçamento de Estado para o concelho, por considerar terem sido esquecidos projectos estruturantes. Um PIDDAC que, segundo o autarquia, “esquece o concelho”.

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A Câmara da Guarda, de maioria socialista, contestou na passada quarta-feira, 25, os investimentos públicos para o concelho, previstos no Orçamento de Estado (OE) de 2007, por considerar que excluem projectos "estruturantes" para a região.
O município da Guarda aprovou por unanimidade uma moção apresentada pela maioria socialista, a manifestar um "profundo descontentamento" com o Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), que prevê uma verba de 1,7 milhões de euros para a Guarda no próximo ano. "O PIDDAC para 2007, na senda do que tem acontecido nos anos anteriores, mais uma vez esquece o concelho da Guarda, não havendo um investimento por parte da administração central nos projectos considerados estruturantes para esta cidade, para este concelho e para esta região", considera a autarquia.
À excepção do centro de saúde da Guarda, "não está previsto nenhum novo investimento público no concelho", refere a moção aprovada pela autarquia presidida pelo socialista Joaquim Valente, que não esteve presente na reunião, tendo sido substituído pelo vice-presidente, Virgílio Bento. "A ampliação e remodelação do hospital Sousa Martins continua eternamente adiada, estando prevista apenas uma pequena verba de 360 mil euros que nem chega para pagar o projecto", sustenta a autarquia no documento que vai enviar ao executivo de José Sócrates.
Por outro lado, refere ainda, a "estrada verde", pensada para ligar a Guarda ao maciço central da Serra da Estrela, "continua a ser esquecida" pelo poder central. Na moção é ainda referido que, exceptuando verbas destinadas ao novo centro de saúde, o PIDDAC para o próximo ano, não prevê "nenhum novo investimento nas áreas da saúde, da educação, da economia, das acessibilidades".
Na moção que foi aprovada por três elementos do PS (Virgílio Bento, Victor Santos e Lurdes Saavedra) e dois vereadores do PSD (Ana Manso e João Bandurra), o executivo da Câmara da Guarda considera que a verba prevista no OE "contraria profundamente os objectivos definidos nas Grandes Opções do Plano e não contribui para reforçar a coesão territorial e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos deste concelho". A autarquia diz esperar do Governo "solidariedade" para com o concelho e "uma atitude positiva de empenhamento para com os projectos estruturantes para esta cidade, este concelho e esta região".
O PIDDAC para 2007 prevê uma verba total de 68 milhões de euros para os 14 concelhos do distrito da Guarda, que em relação ao ano anterior, foi contemplado com menos 1,5 milhões de euros.


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Data de publicação: 2006-11-07 00:00:51
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