Obras do Parque da Goldra estão paradas à espera de verba do Governo

As obras estão paradas desde o final de Julho, devido aos atrasos no financiamento

As obras do Parque da Goldra estão paradas desde o final de Julho, mês em que o executivo municipal visitou o local. A confirmação foi dada por Carlos Pinto, presidente do município, após uma interpelação na última Assembleia Municipal de Hélio Fazendeiro, do PS.
O motivo, explicou o autarca, é a falta de financiamento por parte do Governo, que diz estar em falta. A obra foi adjudicada no início do ano e os trabalhos daquela que é a última obra no âmbito do programa de requalificação urbana Polis tiveram início. Até ao momento, já está feito um milhão de euros de obra, alguma dessa verba adiantada pela autarquia.
“A candidatura anda a saltar do ministro do Ambiente para o secretário de Estado, do ministro para o gestor do Programa Operacional do Ambiente, deste para o coordenador nacional do Polis, depois faz o sentido inverso”, queixa-se Carlos Pinto, que atribui a culpa dos atrasos no financiamento desde Maio à “inoperacionalidade das estruturas da Administração Central”.
O presidente da Câmara da Covilhã diz que a decisão de atribuir fundos comunitários para o Parque da Goldra está tomada, falta agora celeridade ao processo. As obras acabaram por parar porque, segundo o edil, comunicaram ao empreiteiro que a transferência para a obra ainda não tinha sido feita e que a Câmara não ia adiantar o montante. Este optou então por parar os trabalhos e aguardar. A autarquia espera que o assunto seja desbloqueado em breve para que o novo espaço fique pronto “na Primavera do próximo ano”.
O Parque da Goldra, situado entre o pólo principal da universidade e a ponte Mártir-in-Colo, representa um investimento de cerca de cinco milhões de euros. O parque de lazer, nas margens da ribeira da Goldra, vai ter 150 árvores, equipamentos desportivos, de recreio e restauração.
Carlos Pinto acrescentou que esta não é a única verba em falta, já que o Governo deve à autarquia covilhanense há mais de um ano cerca de “400 mil contos” (dois milhões de euros) relativos à execução de obras.