Centro de Noite de Cortes do Meio pronto no próximo ano

O espaço terá 20 camas e estará a funcionar no final de 2007. O objectivo é combater situações de isolamento e de alguma dependência.

Em Agosto do próximo ano o Centro de Noite de Cortes do Meio deve estar concluído, para entrar em funcionamento “no último trimestre de 2007”, prevê José Armando Serra dos Reis, presidente do Centro de Apoio a Crianças e Idosos da localidade.
A obra foi adjudicada à empresa António Ascensão Coelho & Filhos SA e o contrato assinado no início deste mês. Os trabalhos, segundo Serra dos Reis, vão começar de imediato e o prazo de execução é de 300 dias.
A empreitada está orçada em 374 mil euros, uma quantia que não inclui o Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), mas o presidente da instituição frisa que a obra terá um custo total de meio milhão de euros, com a aquisição dos terrenos e os equipamentos.
Garantida está já a comparticipação de 250 mil euros por parte do Programa Operacional do Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS). Cabe ao Centro encontrar meios para financiar a quantia que resta. No entanto, Serra dos Reis sublinha que existem contactos com outras entidades, como a Câmara da Covilhã, para darem o seu contributo, à semelhança do que tem acontecido com estruturas semelhantes no concelho.
“Temos garantido algum financiamento próprio e restam cem mil euros por assegurar”, adianta o presidente da instituição. Porém, acentua que têm um ano para pagar a obra e existe um acordo com uma instituição bancária que faz os adiantamentos.
O Centro de Noite, nova valência do Centro de Apoio a Crianças e Idosos de Cortes, terá capacidade para 20 camas e dará prioridade a utentes da localidade. “Não é um lar”, frisa Serra dos Reis, que explica que o novo espaço terá como objectivo combater situações de isolamento e também dar resposta a casos de alguma dependência.
“Neste momento temos creche, actividades de tempos livres, 15 utentes no centro de dia e 12 no apoio domiciliário. O Centro fica com instalações para acolher pessoas praticamente desde o nascimento até à terceira idade”, sublinha o presidente da direcção.