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A mais recente produção do Teatro das Beira tenta dar uma visão diferente da conhecida história de amor

A trágica história de Pedro e Inês

Até amanhã, 28, está em exibição no auditório do Teatro das Beiras a sua nova peça, “Castro”. Uma história bem conhecida, sobre o amor de Inês de Castro e D. Pedro I, mas num formato diferente e inovador.

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Poucos cenários, poucos adereços, roupas que se usam hoje em dia e um actor a falar ao telemóvel, logo no início do espectáculo, mas em crioulo. São estas algumas das novidades que surgem na peça “Castro”, a 64ª produção do Teatro das Beiras, que conta a bem conhecida história dos amores entre D.Pedro I e Inês de Castro, mas num formato bem inovador.
Uma peça encenada por Pedro Fiúza, que dura pouco mais de uma hora, mas que não pretende ser “mais um clássico” desta bem conhecida obra. Há roupas normais, e não os antigos trajes de reis e rainhas, há poucos adereços, mas uma peça que pretende ser forte para o público.
O cenário baseia-se acima de tudo, no palco e na luz, em duas cadeiras e estrados de madeira, que dão assim outra cor a uma peça de António Ferreira, em 1557, que foi considerada o drama mais admirável do classicismo português. A primeira tragedio do renascimento luso, que para além de contar uma história trágica de amor, põe também em evidência o conflito entre a razão do Estado e o sentimento de justiça, que é bem visível quando D. João V hesita quando aconselhado a matar Inês. “Castro” tem como actores António Saraiva, Flávio Hamilton, Inês Mexia, Marco Telmo, Miguel Telmo, Sofia Bernardo e Sofia Valadas.


A mais recente produção do Teatro das Beira tenta dar uma visão diferente da conhecida história de amor
A mais recente produção do Teatro das Beira tenta dar uma visão diferente da conhecida história de amor


Data de publicação: 2006-06-27 00:00:44
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