Localizado numa antiga zona de exploração mineira de Viseu, classificada como geo-monumento, a criação deste museu decorre da parceria estabelecida entre a Câmara Municipal de Viseu (CMV) e o Museu Nacional de História Natural (MNHN). O coordenador do museu é o geólogo Galopim de Carvalho, actual director do Museu Nacional de História Natural.
Os principais objectivos da criação deste museu decorrem da importância deste mineral na história e formação da Terra e da sua utilização multifacetada na indústria. A valorização deste sítio advém do seu estado natural após duas décadas de exploração e da riqueza mineralógica, geológica e económica do Quartzo. É um mineral ligado à arte da relojoaria e instrumentos de precisão.   Inicialmente o “Centro de Ciência Viva” será um espaço destinado ao público em geral, que estabelecerá o primeiro contacto com o mineral. Numa segunda fase, o museu conta estabelecer várias parcerias com diversas instituições de ensino superior, promovendo uma investigação do Quartzo a nível nacional, e com empresas interessadas no mineral como matéria-prima. Aspira-se a uma evolução para um centro de investigação científica e tecnológica a nível internacional e para a transformação deste num centro vocacionado para a cultura e pedagogia.
O projecto irá reabilitar o terreno explorado, mantendo as suas características e relevos actuais bem como as particularidades geológicas e mineralógicas do terreno, que serão devidamente sinalizadas e identificadas. Este projecto irá igualmente recuperar os equipamentos industriais que já existem no local. O percurso pedonal será acompanhado por painéis explicativos e documentação escrita.