A mais valia da UBI num projecto desta natureza “está na capacidade de podermos efectuar ensaios e recolher informações vitais, sem as quais não se chega a lado nenhum”, começa por explicar Ilídio Correia. O docente e investigador da UBI fala na estrutura laboratorial instalada no Centro de Investigação em Ciências da Saúde da UBI, cuja supervisão está a cargo de Graça Baltazar, docente da Faculdade de Ciências da Saúde. Devido a esta mais-valia “temos já várias empresas e instituições a procurarem-nos para fazermos parcerias”.
Na FCS existe um biotério certificado que utiliza modelos animais para recolher informação. A opção desta vertente é tomada porque “quando faço testes em in vitro apenas colocamos o material em contacto com as células, mas quando faço teste in vivo, todos os órgãos, todos os sistemas estão em contacto com esse novo material”.
Estas técnicas de experimentação in vitro e in vivo, “são técnicas que nos permitem colocar de lado uma quantidade de possíveis soluções, mas também, encontrar outras”, frisa Ilídio Correia.
De sublinhar também que este projecto promove a colaboração entre “um grupo de investigação do IDMEC-IST, com experiência na área da prototipagem rápida, caracterização mecânica de materiais e simulação numérica através do método dos elementos finitos, um grupo de investigação do CICS-UBI, com experiência em isolamento e cultura in vitro de células animais e humanas, estudos de biocompatibilidade e biodegradabilidade in vitro e in vivo, a CERAMED, empresa com uma posição privilegiada neste contexto, pois tem uma equipa com know-how no domínio dos biomateriais e na produção de matérias-primas utilizadas nas áreas da biomedicina e o Hospital Veterinário de São Bento com experiência na aplicação cirúrgica de enxertos em animais”.

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