Foi já no recinto da nova Faculdade de Ciências da Saúde que José Sócrates entregou a Emídio Martins, presidente dos BVC, um cheque no valor de 315 mil euros. A verba destina-se a apoiar, em 80 por cento, a aquisição de uma auto-escada há muito pretendida por esta corporação.
A divergência está agora no facto de que os Bombeiros da Covilhã pretenderem adquirir uma viatura cuja escada alcance os 42 metros de altura. No entanto, o apoio dado pelo Estado é referente a uma viatura mais barata cujo alcance da auto-escada é de apenas 33 metros, esclareceu Emídio Martins.
Esta diferença, segundo o presidente dos BVC, permite que com a auto-escada mais alta, mas também cerca de “cem mil euros mais cara”, seja possível o socorro em construções com 12 e 14 andares, “como já existem na Covilhã”. Fonte do gabinete do primeiro-ministro sublinhou que esta verba é a única que o estado vai dar para a compra de uma auto-escada, este ano, a nível nacional e que o modelo em causa, com um alcance máximo de 33 metros, “tem sido adquirido pela maior parte das corporações”.
Emídio Martins não se conformou com as explicações dos responsáveis governamentais e referiu mesmo que a corporação da Covilhã tem vindo a ser discriminada pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. Aquele organismo não atribui verbas suficientes para que a corporação da “cidade neve” tenha o material necessário. O presidente dos BVC referiu que o próximo passo vai ser dado junto dos serviços de Protecção Civil municipais, no sentido de se conseguir a restante verba para a aquisição da auto-escada com alcance de 42 metros. |