As condições
climatéricas afastaram os adeptos das bancadas
e condicionaram o estado do relvado
Ficha
do Jogo
Estádio
Municipal José Santos Pinto
21/10/01
Árbitro:
José Figueiredo (Lisboa)
Árbitros assistentes: Pedro Ferreira
e Mário Pedrouço
Sp.
Covilhã - 1
Celso;
Rui Morais, Piguita, João Carlos e Marco
Abreu; Filipe Avelar (Pombo, 78m), Capelas, Trindade
e Sousa (José Carlos, 45m); Hermes (Alexandre,
61m) e Riça.
Treinador:
João Cavaleiro
Ac. Viseu - 0
Augusto;
Rogério, Zé Duarte, Rui Carlos (Gil,
57m) e Bruno Almeida (
Sebastiem, 76m); Fernando, Lage, Adilson (Amorim,
37m) e Pedro Fonseca; Febras e Rui Santos
Treinador:
Luís Almeida
Golos:
Riça (49m)
Disciplina:
cartão amarelo a Pedro Fonseca (46m), Lage
(48m), Febras (50m), Bruno Almeida (66m), Fernando
(70m) e Amorim (81m). Vermelho directo a Piguita
(72m).
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Sp. Covilhã
- Ac. Viseu, 8ª Jornada da II Divisão B
Triunfo muito sofrido
O Sporting da Covilhã,
depois de ter marcado o golo da partida no início
da segunda parte do jogo, recuou muito, e depois da expulsão
de Piguita, no minuto 72, limitou-se a aliviar as bolas
que iam chegando à área.
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Por Ricardo
Cordeiro
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O Sporting da Covilhã
venceu o Académico de Viseu por uma bola a zero,
neste encontro disputado num relvado em muito mau estado,
e com poucos adeptos nas bancadas.
O jogo iniciou-se com o Covilhã a dominar territorialmente,
apesar de ter pertencido ao Académico a primeira
grande oportunidade para inaugurar o marcador, aos oito
minutos, por intermédio de Febras que, em posição
frontal, rematou por cima da barra da baliza de Celso.
O melhor período do Covilhã teve lugar entre
os minutos 24 e 32. Assim, aos 24 minutos, na transformação
de um livre directo descaído para o lado esquerdo,
Sousa rematou forte ao ângulo superior direito para
uma defesa espectacular de Augusto.
No minuto seguinte, novo remate de Sousa para uma defesa
apertada do guardião viseense. Aos 27 minutos,
confusão na área visitante com remates de
Sousa e Hermes contra o corpo de defensores contrários.
À passagem da meia hora, grande jogada colectiva
do Covilhã, com Filipe Avelar a desmarcar Sousa
que rematou forte à figura de Augusto. Aos 32 minutos
foi a vez de Filipe Avelar tentar a sua sorte com um grande
remate do lado direito para defesa difícil de Augusto.
Com o passar do tempo o relvado foi ficando cada vez mais
escorregadio e com muitas falhas. Até final da
primeira parte uma jogada de perigo para cada lado, com
os defesas a anteciparem-se aos avançados.
No final da primeira parte, o nulo era um resultado injusto
para os serranos.
No segundo tempo, o Covilhã entrou com vontade
de marcar cedo. Aos 47 minutos, na marcação
de um canto do lado direito, Piguita cabeceou forte para
a baliza do Académico, com Bruno Almeida a salvar
sobre a linha de golo. No seguimento da jogada, o recém
entrado José Carlos, rematou forte para a defesa
de Augusto.
Arbitragem razoável sob más condições
do relvado
Ao minuto 49, surgiu o único golo do encontro apontado
por Riça. Rui Morais combinou com Hermes, que segurou
muito bem a bola, resistindo à pressão do
defesa viseense, soltando o esférico para o seu
companheiro que passou para Riça, o qual rematou
para o fundo das redes, fazendo a festa do golo. Após
o golo, o Covilhã recuou muito no terreno e com
a entrada de Gil, aos 57 minutos, o Académico passou
a ter mais uma unidade atacante, respondendo João
Cavaleiro com a entrada de Alexandre, defesa central,
aos 61 minutos, tirando
Hermes, um dos avançados.
Os visitantes atacavam mais, pressionavam, mas sem grandes
resultados, até que, aos 64 minutos, Febras surgiu
liberto de marcação na pequena área
serrana, rematando por cima da barra.
Nos preparativos para a marcação de um canto,
Piguita viu o cartão vermelho directo, depois de
ter agredido Rogério, recuando Trindade para central.
O domínio dos viseenses acentuou-se através
de lançamentos aéreos, com os jogadores
do Covilhã a despachar de qualquer forma, tentando
tirar partido da velocidade de José Carlos.
Sebastiem causou perigo aos 84 minutos, num remate fortíssimo
junto ao poste direito da baliza de Celso , na transformação
de um livre directo em zona central. Até ao final
do encontro, o Académico fez alguns remates, mas
Celso mostrou-se sempre muito seguro.
José Figueiredo
efectuou um trabalho razoável tendo em conta as
más condições do relvado. Quanto
à expulsão de Piguita, nada há a
dizer pois a agressão do jogador cabo-verdiano
foi claríssima.
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