A Câmara Municipal da Covilhã abriu concurso
público internacional para a construção
do Centro de Artes da Covilhã. Este centro deverá
estar equipado com um auditório com capacidade
máxima para 800 pessoas, regulável até
200, com palcos mecanizados e um conjunto de equipamentos
preparados para servir espectáculos de vária
natureza e também congressos. Contará ainda
com uma galeria de exposições, dois cinemas
e um restaurante com capacidade para 100 pessoas. O complexo
deverá ocupar uma área total de 10 mil metros
quadrados.
O processo vai iniciar-se agora com o concurso público
que deverá demorar dois meses. Carlos Pinto espera
ter "uma exposição de maquetas sobre
as propostas que vierem a ser apresentadas já durante
o mês de Novembro". As propostas a concurso
deverão enquadrar concepção, projecto
e construção do Centro.
O júri que decidirá quanto à melhor
proposta será constituído por representantes
da Ordem dos Engenheiros, da Ordem dos Arquitectos, do
Ministério da Cultura e da Câmara Municipal
da Covilhã.
Após a análise das propostas que se espera
serem recebidas durante o mês de Outubro, a adjudicação
da obra deverá realizar-se até ao final
do ano.
A obra com custo previsto de um milhão e meio de
contos deverá demorar cerca de dois anos para estar
pronta.
Para cobrir este custo, a Câmara Municipal irá
candidatar o projecto ao eixo três dos fundos comunitários
da Região Centro, do qual espera uma comparticipação
de 75 por cento.
O protocolo assinado há dois anos com o Ministério
da Cultura, representa uma ajuda de 100 mil contos, continua
a ter efeito. No entanto "é um protocolo insuficiente
para esta matéria, por isso é necessário
o apoio do eixo três, como estou certo que irá
ser feito", afirma o presidente da autarquia.
De lembrar que o Tribunal de Contas chumbou o processo
de adjudicação da proposta apresentada pelo
arquitecto José Manuel Castanheira.
Para Carlos Pinto, a verba gasta naquele projecto não
aprovado é irrelevante perto do que significa esta
obra. O que interessa agora é ter uma obra adequada,
com um projecto bonito e concretizá-la. "Desta
maneira não há qualquer compasso de espera
e sobretudo a Câmara vai poder escolher entre várias
propostas o que é muito importante", conclui
o autarca.
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